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Chamada Expedições

Projeto 10

Caminhos ancestrais: patrimônio biocultural, pesquisa colaborativa e etnoconservação no corredor de sociobiodiversidade do interflúvio Xingu e Tapajós

Resumo

Detentora de incomparável sociobiodiversidade, a Amazônia segue largamente desconhecida para a ciência e para a sociedade e toda a riqueza biológica e sociocultural está em crescente ameaça por diferentes processos socioambientais, frequentemente interligados, que se evidenciam nos índices de desmatamento; exploração madeireira ilegal; grilagem; contaminação por substâncias utilizadas na mineração; desterritorialização de povos originários e tradicionais; e na ocorrência de eventos extremos. As áreas de interflúvio da bacia do Rio Xingu constituem o maior corredor de sociobiodiversidade da Amazônia oriental e uma das cinco macrorregiões apontadas como as de maior lacuna de conhecimento da biodiversidade. Configuram-se como áreas de ameaça e de conservação, ao abrigar terras indígenas, unidades de proteção integral e de uso sustentável, bem como têm sido historicamente objeto de exploração de seus recursos naturais. O interesse por esta área remonta ao período pré-colombiano, manifesto em sítios arqueológicos inexplorados, historicamente desde o século XVII, com a instalação de missões jesuíticas, e no final do século XIX até meados do século XX com as expedições voltadas para o estudo da navegação e dos potenciais recursos extrativistas. Objetiva-se (re) visitar estes caminhos para estudar as transformações na ocupação; a biodiversidade de mamíferos, de aves e da fauna aquática; e os sistemas de produção agroextrativista, considerando situações de ameaça e de conservação. Com uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas tradicionais e acadêmicos, a abordagem teórico-metodológica apoia-se em aportes da antropologia, etnobiologia e da arqueologia. Além da produção de conhecimento nas áreas acima mencionadas, pretende-se avançar com as metodologias de cunho intercultural e com a implementação de sistema de monitoramento que contribua para a conservação da biodiversidade, para o reconhecimento dos serviços socioambientais e para a restauração ambiental.


PESQUISADORES RESPONSÁVEIS 


FAPESPA: Sonia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos - Universidade Federal do Pará (UFPA)

FAPEAM: Willian Massaharu Ohara - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

FAPEMAT: Marina Teofilo Pignati - Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)

FAPESP: Mauro William Barbosa de Almeida - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)


ABRANGÊNCIA TERRITORIAL

Áreas de interflúvio da bacia do Rio Xingu 


ÁREAS DO CONHECIMENTO RELACIONADAS 

Ciências Humanas Antropologia Rural Ecologia Aplicada Botânica Aplicada Taxonomia dos Grupos Recentes Arqueologia Pré-Histórica Arqueologia Histórica


RECURSOS INVESTIDOS

R$ 5.808.190,00



Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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