Primeira chamada
Projeto 10
Territórios sociobiodiversos no Maranhão e Pará: Ambiente, conhecimento e sustentabilidade
Resumo
Os loci empíricos da pesquisa serão, no Maranhão, comunidades do Parque Nacional Chapada das Mesas e do Sítio RAMSAR Baixada Maranhense; e, no Pará, comunidades que estão situadas no Baixo Tapajós, próximas e no interior da Floresta Nacional do Tapajós. São contextos de pressão sobre territórios tradicionais e aos sistemas locais de manejo da biodiversidade. A cadeia produtiva de grãos de soja e a pecuária têm provocado pressões e ameaças à manutenção da floresta em pé e às populações tradicionais que dela vivem. Esses saberes e práticas com capacidade de criar e manter a sociobiodiversidade e de valorizá-la precisam ser estudadas, para entendermos qual é o papel das formas de relacionamento com a biodiversidade elaboradas por essas populações ao longo de suas trajetórias, que permitem a manutenção da biodiversidade. É o que nos propomos fazer a partir de um trabalho interdisciplinar, envolvendo vários campos do conhecimento científico, e também colaborativo entre regimes distintos de conhecimento (tradicionais, como dos quilombolas e de outras comunidades tradicionais, e o acadêmico). Esta proposta pretende colaborar para a recuperação ecossistêmica e geração de renda para as comunidades locais.
Temas
Saberes Tradicionais, Biodiversidade, Geração de Renda, Degradação Ambiental
Abrangência Territorial
Comunidades do Parque Nacional Chapada das Mesas e do Sítio RAMSAR Baixada Maranhense (MA) e comunidades no Baixo Tapajós (PA)
Pesquisadores Responsáveis
Maranhão: Benedito Souza Filho / Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Pará: Diego Martinez / Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
São Paulo: Emília Pietrafesa de Godoi / Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Recursos Investidos
R$ 847.361,20